Plano Nacional de Leitura: Mais de metade dos jovens portugueses valorizam a leitura
Publico | 14.09.11
Foi no grupo dos 15 aos 24 anos que o gosto pela leitura mais cresceu
Há mais jovens a considerar que a leitura é importante para a sua vida pessoal. Em 2007, entre os que tinham 15 a 24 anos, 30,6% consideraram-na “muito importante”. Em março passado, neste grupo etário, já eram 52,4% os que afirmaram o mesmo. Este aumento de 22 pontos percentuais regista-se entre o primeiro e o quinto ano de vigência do Plano Nacional de Leitura (PNL), frisa-se no relatório de avaliação externa daquele programa, que será hoje apresentado em Lisboa.
Os resultados do último Barómetro de Opinião Pública PNL, com um inquérito desenvolvido em março passado junto de uma amostra de 1257 indivíduos, mostram que é no grupo dos 15 aos 24 anos que se registou um maior aumento entre aqueles que consideram a leitura “muito importante” para a sua vida pessoal. A avaliação externa do plano é feita por uma equipa do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, coordenada por António Firmino da Costa. O primeiro estudo de avaliação foi divulgado em 2008.
PNL admite existência de autocolantes falsos e em livros não recomendados
Lusa | 14.07.11
O Plano Nacional de Leitura (PNL) admitiu hoje que estão à venda livros para a infância que ostentam autocolantes falsos ou com referência ao PNL sem terem sido recomendados para tal.
Conceição Barros, da equipa do PNL, afirmou à agência Lusa que existem várias situações ilegais de editoras que colocam nos livros pequenos autocolantes não oficiais com referência ao Plano e outras que colocam autocolantes em livros que não foram recomendados.
Anualmente, o Plano Nacional de Leitura elabora listas de livros recomendados para professores e educadores para o ano letivo em curso, destinados a crianças dos seis meses aos 16 anos, e ainda a adultos que frequentam os centros Novas Oportunidades.
No total são mais de 2.000 títulos escolhidos entre os milhares de livros que as editoras enviam para a equipa do Plano.
Além desta seleção, o Plano Nacional de Leitura disponibiliza autocolantes oficiais que as editoras podem colar na capa dos livros que estão recomendados em cada ano.
Esse autocolante oficial tem escrito “PNL Ler +”.
“Todos os autocolantes que não tenham isto escrito não são os oficiais do Plano Nacional de Leitura. Já vimos autocolantes a dizerem ‘autor recomendado pelo PNL’, ora o plano não recomenda autores, recomenda livros de autores, o que é muito diferente”, disse Conceição Barros.
A responsável referiu que foram identificados alguns casos em anos anteriores e que o PNL enviou às editoras em causa uma carta a alertar para a infração.
“As editoras também põem autocolantes em livros que estão ainda em apreciação, e não foram recomendados”, disse.
Conceição Barros admitiu que a existência desse autocolante num livro chama a atenção do comprador, porque é uma espécie de certificado de garantia, mas o consumidor “também não se deixar ir só pelo autocolante”, tem que se informar.
Todos os livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura podem ser consultados na página oficial em http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/. às livrarias também são enviadas as listas dos livros recomendados, disse.
Não são muitas as editoras infratores, referiu a responsável, mas algumas fizeram “ouvidos moucos” à recomendação do PNL e é difícil ao programa controlar todas as situações.
Plano Nacional de Leitura: Mais de metade dos jovens portugueses valorizam a leitura
Publico | 14.09.11
Foi no grupo dos 15 aos 24 anos que o gosto pela leitura mais cresceu
Há mais jovens a considerar que a leitura é importante para a sua vida pessoal. Em 2007, entre os que tinham 15 a 24 anos, 30,6% consideraram-na “muito importante”. Em março passado, neste grupo etário, já eram 52,4% os que afirmaram o mesmo. Este aumento de 22 pontos percentuais regista-se entre o primeiro e o quinto ano de vigência do Plano Nacional de Leitura (PNL), frisa-se no relatório de avaliação externa daquele programa, que será hoje apresentado em Lisboa.
Os resultados do último Barómetro de Opinião Pública PNL, com um inquérito desenvolvido em março passado junto de uma amostra de 1257 indivíduos, mostram que é no grupo dos 15 aos 24 anos que se registou um maior aumento entre aqueles que consideram a leitura “muito importante” para a sua vida pessoal. A avaliação externa do plano é feita por uma equipa do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, coordenada por António Firmino da Costa. O primeiro estudo de avaliação foi divulgado em 2008.
PNL admite existência de autocolantes falsos e em livros não recomendados
Lusa | 14.07.11
O Plano Nacional de Leitura (PNL) admitiu hoje que estão à venda livros para a infância que ostentam autocolantes falsos ou com referência ao PNL sem terem sido recomendados para tal.
Conceição Barros, da equipa do PNL, afirmou à agência Lusa que existem várias situações ilegais de editoras que colocam nos livros pequenos autocolantes não oficiais com referência ao Plano e outras que colocam autocolantes em livros que não foram recomendados.
Anualmente, o Plano Nacional de Leitura elabora listas de livros recomendados para professores e educadores para o ano letivo em curso, destinados a crianças dos seis meses aos 16 anos, e ainda a adultos que frequentam os centros Novas Oportunidades.
No total são mais de 2.000 títulos escolhidos entre os milhares de livros que as editoras enviam para a equipa do Plano.
Além desta seleção, o Plano Nacional de Leitura disponibiliza autocolantes oficiais que as editoras podem colar na capa dos livros que estão recomendados em cada ano.
Esse autocolante oficial tem escrito “PNL Ler +”.
“Todos os autocolantes que não tenham isto escrito não são os oficiais do Plano Nacional de Leitura. Já vimos autocolantes a dizerem ‘autor recomendado pelo PNL’, ora o plano não recomenda autores, recomenda livros de autores, o que é muito diferente”, disse Conceição Barros.
A responsável referiu que foram identificados alguns casos em anos anteriores e que o PNL enviou às editoras em causa uma carta a alertar para a infração.
“As editoras também põem autocolantes em livros que estão ainda em apreciação, e não foram recomendados”, disse.
Conceição Barros admitiu que a existência desse autocolante num livro chama a atenção do comprador, porque é uma espécie de certificado de garantia, mas o consumidor “também não se deixar ir só pelo autocolante”, tem que se informar.
Todos os livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura podem ser consultados na página oficial em http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/. às livrarias também são enviadas as listas dos livros recomendados, disse.
Não são muitas as editoras infratores, referiu a responsável, mas algumas fizeram “ouvidos moucos” à recomendação do PNL e é difícil ao programa controlar todas as situações.
Plano Nacional de Leitura já escolheu livros recomendados para ano letivo 2011/2012
Lusa | 14.07.11
O Plano Nacional de Leitura (PNL) divulga esta semana a nova lista de livros recomendados para os professores para o ano letivo 2011/2012, disse hoje à Lusa fonte do projeto. São sugeridos livros para todos os anos e níveis escolares, desde os seis meses até aos 16 anos
No total são mais de 2.000 títulos para crianças e adolescentes, mas também para os adultos que frequentam os centros Novas Oportunidades, referiu Conceição Barros, do PNL. Anualmente, o PNL propõe centenas de livros técnicos, informativos, de ficção, poesia, álbuns ilustrados, romances, clássicos da literatura portuguesa e estrangeira, que servem de orientação para os professores ao longo de um ano letivo.
São sugeridos livros para todos os anos e níveis escolares, desde os seis meses até aos 16 anos.
“Foram incluídas obras de autores portugueses e estrangeiros para os diferentes anos de escolaridade e que correspondem a diferentes graus de dificuldade, para que os educadores e os professores possam escolher os livros mais adequados aos alunos das turmas que lecionam”, lê-se na nota introdutória às listas deste ano.
Entre os livros recomendados para ler em voz alta aos mais pequenos constam títulos de David McKee, Leo Lionni, Eric Carle, Lucy Cousins, Jutta Bauer, Quentin Blake, quase todos autores premiados. A eles juntam-se os portugueses Alice Vieira, José Jorge Letria, Isabel Minhós Martins, António Torrado, António Mota, Manuela Bacelar, Luísa Ducla Soares.
Para as leituras orientadas na sala de aula são propostos, por exemplo, o clássico para a infância O livro da Tila, de Matilde Rosa Araújo, e O papão no desvão, de Ana Saldanha, que valeu a Yara Kono o Prémio Nacional de Ilustração.
Há ainda textos tradicionais dos irmãos Grimm, de La fontaine ou de Hans Christian Andersen, e obras incontornáveis como A fada oriana e A floresta, de Sophia de Mello Breyner Andresen.
De Manuel António Pina, Prémio Camões 2011, estão presentes O país das pessoas de pernas para o ar ou O cavalinho de pau do menino Jesus e outros contos de Natal.
Para os alunos do ensino secundário, são sugeridos títulos de José Saramago, Jorge de Sena, Samuel Beckett, José Eduardo Agualusa, poesia de Herberto Helder, Cervantes e Homero.
Todos os anos o PNL convida as editoras a enviarem os livros, que podem chegar a 3.000 ou 4.000 títulos sujeitos a avaliação.
Grande parte das editoras portuguesas está representada no plano, desde os grupos editoriais Leya e Babel, às pequenas editoras, como a Gatafunho e a recente Gato na Lua.
Uma das editoras ausentes, em listas anteriores, é a Bruaá, responsável por títulos como A árvore Generosa, de Shel Siverstein, e Lágrimas e crocodilo, de André François.
Quando contactada pela Lusa, Conceição Barros disse que ainda não tinha todas as listas concluídas, mas que possivelmente a Bruaá não estará representada, sem, contudo, ter conseguido dar uma justificação para essa ausência.
O Plano Nacional de Leitura, comissariado por Fernando Pinto do Amaral, foi criado em 2006 com o objetivo de desenvolver nos jovens competências nos domínios da leitura e da escrita.
A atual secretaria de Estado da Cultura propõe “a manutenção, com revisão, do Plano Nacional de Leitura”.